A tecnologia relacionada com a energia solar tem evoluído rapidamente nos últimos anos e o custo da instalação de sistemas de energia solar tem diminuído, tornando-se uma opção viável para muitas pessoas e empresas. No entanto, com as mudanças na legislação brasileira em relação à energia solar, é natural surgirem dúvidas sobre como fica a conta de energia solar em 2023.
Neste post, vamos esclarecer as principais questões e ainda trazer informações importantes para quem está pensando em investir em energia solar.
O que é energia solar e como funciona?
A energia solar é produzida a partir da conversão da luz solar em eletricidade, por meio de células fotovoltaicas instaladas em painéis solares. Quando a luz solar atinge as células, os elétrons são liberados, criando uma corrente elétrica que pode ser usada para alimentar equipamentos elétricos. O sistema que possui ligação com a rede da concessionária de energia elétrica, e a este modelo de instalação é dado o nome de sistema on grid.
Como funciona a geração distribuída de energia solar?
A geração distribuída é um modelo em que a energia é gerada no local de consumo, geralmente em residências ou empresas, e o excedente de energia é enviado de volta para a para a rede elétrica convencional.
Isso gera os chamados créditos de energia solar, que podem ser utilizados para abater o consumo de energia.
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Como fica a conta de energia solar em 2023?
Com as mudanças na legislação, a conta de energia solar em 2023 pode apresentar algumas diferenças em relação ao modelo atual. A principal mudança é a criação de um novo sistema de compensação de energia elétrica.
A partir de 2023, as pessoas que contratarem o sistema de painel solar terão que pagar pelo uso da infraestrutura que a distribuidora disponibiliza nos períodos onde a geração simultânea não é gerada.
A conta de luz basicamente é dividida entre tarifa de energia (TE) e tarifa de uso dos sistemas de distribuição (TUSD). O TUSD inclui os encargos além das perdas que podem ocorrer na distribuidora.
A conta de luz ainda inclui impostos como ICMS e PIS/COFINS, os quais são aplicados no consumo do kWh. Além disso, há também a inclusão das bandeiras tarifárias e a taxa de iluminação pública.
Antes da nova lei, a Aneel era quem distribuía as regras por meio de resoluções normativas. Uma das coisas que mais atraíam os consumidores, era sobre a compensação de crédito na conta de luz.
Com a nova lei, os créditos passam por uma taxa para que se possa cobrir então as despesas que a distribuidora possui com a infraestrutura e o investimento da rede elétrica.
Vale a pena investir em energia solar em 2023?
Mesmo com as mudanças na legislação, investir em energia solar continua sendo uma opção vantajosa do ponto de vista financeiro e ambiental. A conta de energia solar em 2023 ainda será mais baixa do que a conta de energia elétrica convencional, e a economia gerada pela instalação de um sistema de energia solar pode ser significativa a longo prazo.
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Além disso, a energia solar é uma fonte limpa e sustentável de energia, que contribui para a preservação do meio ambiente.
Conclusão
A energia fotovoltaica é uma tecnologia em constante evolução, e as mudanças na legislação podem gerar dúvidas e incertezas para quem está pensando em investir em um sistema de energia solar. No entanto, as novas regras não mudam a essência da geração distribuída de energia solar, que continua sendo uma opção vantajosa e sustentável para quem quer gerar sua própria energia e reduzir a conta de luz.
Com o avanço da tecnologia e o aumento da conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente, a tendência é que a energia solar se torne cada vez mais popular e acessível nos próximos anos. Que tal entrar no nosso simulador de economia agora mesmo e ver o quanto você deixaria de gastar com os serviços de Critéria Energia?