Como fica a conta de luz com a energia solar? A fatura vai zerar ou é preciso pagar uma taxa? Qual é o valor dessa taxa? Essas são as principais dúvidas entre as pessoas que estão planejando investir em um sistema de energia solar.
Caso você também tenha essas mesmas dúvidas, então continue lendo este conteúdo para entender melhor como vai ficar a sua conta de luz após a instalação dos painéis fotovoltaicos em sua casa. Boa leitura!
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O que é energia solar?
A energia solar fotovoltaica é, em linhas gerais, a conversão direta da radiação solar em energia elétrica. Essas chamadas células fotovoltaicas, que são compostas de silício, realizam essa conversão.
A luz solar faz com que os elétrons do material condutor se movam ao atingir as células, levando-os através do material até um campo elétrico captá-los (composto por uma diferença de potencial entre os semicondutores), gerando eletricidade.
O sistema fotovoltaico, composto por painéis, módulos e equipamentos elétricos não necessita de um ambiente com alta radiação para funcionar. Porém, a quantidade de energia vai depender da densidade das nuvens; ou seja, quanto menos nuvem tiver no céu, mais se produz energia.
Esse meio de obter energia é um dos mais promissores no momento, e cresce cada vez mais em função das reduções de preços e dos incentivos dados para incentivar o uso de fontes renováveis de energia por parte de diversas nações.
Quanto diminui a conta de luz com energia solar?
Após a instalação do sistema fotovoltaico, você começará a economizar energia elétrica e notará a diferença na próxima conta de luz. Você gerará a maior parte da energia necessária e usará menos eletricidade da rede.
Além dessa redução, você pode encontrar créditos de energia na sua próxima conta de energia. Pois, a energia solar que não usar será registrada por um medidor eletrônico bidirecional, produzindo créditos de energia.
Os créditos de energia aparecerão na sua próxima conta de luz e serão descontados do valor total que você deverá pagar. Você pode ter uma economia que pode chegar a 95% na conta de luz dependendo do tamanho do sistema fotovoltaico que instalar.
A economia não será de 100% (mas pode ser bem próxima), isso porque, mesmo utilizando um sistema movido a energia solar para gerar toda a sua energia, você ainda tem que pagar uma pequena taxa para a distribuidora de energia elétrica.
Essa pequena taxa, que varia de acordo com a cidade em que você está, corresponde a um consumo mínimo de 50 kWh ou 100 kWh (dependendo do tipo de ligação utilizada na rede, bifásica ou trifásica) para alguns consumidores residenciais (entre R$ 80 a R$ 150).
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Taxas da conta de luz
Após instalar um sistema de energia solar, temos agora a quantidade mínima de luz, que é composta por três valores que não é possível abater:
- Taxa de Iluminação pública;
- Tarifa de disponibilidade.
Além disso, vale destacar que a cobrança de custos de distribuição de energia de pessoas que geram sua própria energia renovável foi legalizada pelo Marco Legal da Geração Distribuidora. De acordo com a Lei 14.300, quem instalar painéis solares para energia solar a partir de janeiro do ano seguinte (2023) cederá parte da energia excedente produzida em casa para a concessionária.
Ao contrário do que ocorre atualmente, quem produzir energia renovável deverá pagar pelo uso da infraestrutura disponibilizada pela distribuidora nos momentos em que não houver geração simultânea. Este imposto refere-se ao pagamento do que antes era isento, Fio B, um componente da Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição.
Como fica a fatura com energia solar?
Se tem um sistema de energia solar, a primeira alteração que notará na sua fatura de luz é a alteração do tipo de consumo. Os indivíduos que instalaram painéis fotovoltaicos são referidos na conta como “Geração Distribuída Residencial” (supondo que a unidade seja residencial).
Essa subclassificação indica que uma casa gera energia usando painéis solares e, em seguida, devolve o excesso de energia à rede elétrica.
Taxa mínima
Além do consumo de eletricidade do período, que se calcula em kWh, existe também uma diferenciação do custo de disponibilidade, no domínio dos valores faturados.
O usuário deverá pagar uma taxa em troca de estar conectado à rede e ter energia disponível quando quiser. Pois, quando o sistema não produz energia, a residência começa a usar a eletricidade que a rede de distribuição fornece.
Você pode encontrar os dados para a produção de eletricidade do sistema solar na conta de luz. Lá você encontra informações sobre o número total de kWh que a unidade injetou na rede, bem como a quantidade de energia que a unidade usou.
Dados de consumo
Você pode encontrar informações sobre a “energia injetada” que foi usada para abastecer a rede elétrica consultando o campo de dados de consumo em sua fatura. Isso basicamente informa ao leitor quantos kWh de eletricidade gerados foram “descontados” da quantidade total de energia consumida ao longo do mês.
Imagine a seguinte situação: o sistema de energia solar de sua casa produz 680 kWh em um mês, mas sua unidade usa apenas 250 kWh dessa energia.
Os 600 kWh serão usados para produção de energia entre outras coisas. Para deduzir da quantidade total de energia que consumiu, apenas 250 kWh aparecerá como energia nos dados de consumo.
Saldo acumulado
A conta de eletricidade exibe o número total de kWh que o consumidor tem disponível. Se produzir mais energia em um mês do que consome, ganha créditos que poderá resgatar em até 60 meses.
Com isso, é possível compensar a diferença com créditos de meses anteriores caso o sistema gere menos quantidade no mês seguinte do que o que consumiu.
Por fim, o que você achou deste conteúdo? Conseguiu sanar todas as suas dúvidas a respeito do assunto? Conhece alguém que está pensando em investir em um sistema de energia solar? Aproveite para entrar em contato com a Critéria Energia Solar.